sexta-feira, 22 de abril de 2011

BRASIL COLÔNIA

Bom dia amigos do Impacto na História!

Hoje dia 22 de abril, para nossa historiografia oficial é um dia especial, pois representa o "Descobrimento do Brasil" pelos portugueses liderados por Pedro Alvares Cabral, que nessa data chegou juntamente com sua esquadra ao litoral da Bahia no ano de 1500.

Para os historiadores mais atuais e diante de várias pesquisas, trata-se mais de uma tomada de posse do que de um descobrimento em si, pois a existência do território - dividido seis anos antes entre portugueses e espanhóis pelo Tratado de Tordesilhas - já era sabida por Portugal.

Vamos analisar primeiramente o período das grandes navegações portuguesas que levaram à busca por novas terras além-mar e depois como foram os anos seguintes ao "descobrimento" do Brasil em 1500.

Espero que se divirtam bastante!! Boa semana santa a todos!!!

  
EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA

"Navegar é preciso, viver não é preciso!"

Após a unificação como monarquia nacional em 1835, quando João I venceu a disputa com o reino de Castela e assumiu o trono do país na Revolução de Avis, Portugal foi a primeira nação europeia a lançar-se ao Oceano Atlântico.

Além do seu governo forte, outros fatores explicavam o pioneirismo português, como: a posição geográfica favorável, a situação de paz interna (ao contrário de França e Inglaterra, envolvidas na Guerra dos Cem Anos), a determinação de disseminar a fé cristã e a avançada tecnologia náutica, cujos estudos - que resultaram na invenção da caravela - se concentravam na célebre Escola de Sagres

A conquista de Ceuta, na costa do Marrocos, marcou o início da expansão ultramarina  portuguesa, em 1415 (observe no mapa abaixo). O segundo passo foi dado pelo grande navegador Bartolomeu Dias, em 1488, contornou o cabo da Boa Esperança (batizado de Cabo das Tormentas).


Rotas europeias de navegação


Navegações Portuguesas

Cabo da Boa Esperança ou das Tormentas


Dez anos depois, Vasco da Gama chegou à Índia. Em 1500, a expedição de Pedro Álvares Cabral aportou no Brasil.

Os portugueses estabeleceram diversos pontos de comércio nos locais em que paravam. Com isso, puderam criar seu império marítimo-comercial, que, a princípio, só tinha objetivos de exploração, não de povoamento.

Você Sabia?


Bartolomeu Dias foi responsável por algumas das primeiras viagens à África, sendo encarregado de encontrar o limite sul do continente. Em 1488, atingido por tormentas, foi o primeiro a contornar, sem perceber, o Cabo da Boa Esperança.






Vasco da Gama estabeleceu o domínio português na África Oriental e chegou a Calicute, na Índia, em 1498, concluindo o périplo africano (contorno ao continente africano), sendo sua viagem imortalizada na ilustre obra Os Lusíadas, de Luís de Camões, grandioso poeta português.



Pedro Álvares Cabral em 1500, a caminho das Índias, desviou-se do trajeto, segundo a historiografia oficial positivista devido às enormes tormentas que o levaram a "descobrir" o território brasileiro por "coincidência". Para a maioria dos historiadores seu desvio da rota foi de propósito, para que pudesse tomar posse da terra em nome de Portugal, sendo posteriormente aclamado como herói em sua terra natal, Lisboa.



POLÍTICA COLONIAL

Repleto de riquezas, mas extenso e distante, o Brasil era um desafio administrativo para os portugueses. Veja como eles tentaram resolver o problema.

Com o objetivo de tomar posse, explorar e defender o território brasileiro, Portugal deu início, no século XVI, à montagem da administração colonial. Primeiramente dividiu o território em Capitanias Hereditárias; mais tarde, aprimorou o sistema, criando o Governo Geral.

Capitanias Hereditárias

Sem recursos financeiros nem humanos para empreender uma ocupação em grande escala na colônia, o rei de Portugal João III decidiu, em 1534, dividir o território brasileiro em 15 faixas de terras concedidas aos Donatários, nobres ou burgueses que se comprometiam a arcar com os gastos internos, repassando grande parte dos rendimentos à Coroa portuguesa.


Capitanias com seus respectivos Donatários


Toda regulamentação era realizada por meio de dois documentos: a Carta de Doação e o Foral, que respectivamente, tratavam da cessão das terras e dos direitos e deveres dos donatários e da Coroa.

Carta de doação da Capitania de Pernambuco
a Duarte Coelho (página inicial)


O donatário devia aplicar a Justiça, podia doar sesmarias, pequenos lotes de terras (fazendas) administradas pelos sesmeiros, e cobrar impostos relativos à agricultura e à exploração dos rios.

A Coroa tributava a exploração do pau-brasil, das especiarias e dos metais preciosos.

No entanto, o sistema de capitanias não prosperou por causa do isolamento, dos ataques de índios e da falta de investimento. Das 15 capitanias, somente duas conseguiram prosperar, sendo elas a de Pernambuco e a de São Vicente. A primeira foi favorecida pelo sucesso na produção açucareira e a segunda pelo desenvovimento de uma significativa economia de subsistência. As demais acabaram falindo ou sequer foram ocupadas por seus donatários.


Governo Geral


Diante do fracasso das capitanias hereditárias e o aumento das investidas estrangeiras na colônia, Portugal resolveu impor-se mais fortemente para assumir o controle efetivo da administração no Brasil. Começaram a perceber que deixar a responsabilidade nas mãos de outros não era bom negócio para a Coroa.

Em 1548, surgia o Governo-Geral, com sede na capitania da Bahia e capital na cidade de Salvador.

O novo sistema administrativo da colônia trazia como chefe o governador-geral, que cordenava a defesa, a cobrança de impostos e incentivava a economia. Tinha como assessores o provedor-mor (tesoureiro), o ouvidor-mor (juiz) e o capitão-mor (encarregado da defesa).

Mesmo sendo estabelecido após as capitanias hereditárias, o governo-geral não as substituiu. A ideia era impor uma centralização política na colônia, o que funcionou na esfera militar, mas não se refletiu no dia a dia, em razão da falta de infraestrutura de transporte e comunicação. Boa parte do poder, de fato, era exercida pelas Câmaras Municipais de cada vila. Surgem os chamados "homens bons", espécies de vereadores, integrantes da elite colonial da época e líderes das Câmaras.

Entre os principais governadores-gerais estão Tomé de Souza e Mem de Sá. Após a morte deste último, em 1572, Portugal dividiu o território colonial nos governos do Norte e do Sul. Seis anos depois voltou atrás e reunificou a colônia.

Em 1621, porém, a divisão foi retomada, sendo criados o Estado do Brasil, com capital em Salvador, e o Estado do Maranhão, com capital em São Luís. Este último, em 1751, passaria a se chamar Estado do Grão-Pará e Maranhão, com sede em Belém.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

BRASIL - REBELIÕES SEPARATISTAS 1

1. CONTEXTO HISTÓRICO

Potência hegemônica na Europa, a Inglaterra era a vanguarda das transformações industriais e ditava as novas regras em nome da liberdade de comércio. Ao mesmo tempo, os Estados Ibéricos ressentiam-se de suas manufaturas medíocres, incapazes de concorrer com a produção britânica.

Por meio de guerras, contrabando e acordos diplomáticos, a Inglaterra conseguia ampliar seu comércio com outras metrópoles e respectivas colônias, submetendo-as a uma dependência estrutural, ou seja, reservando-lhes o papel de fornecedores de gêneros agrícolas e matérias-primas, e de consumidoras de produtos industriais.

Dessa forma, as bases do sistema colonial português no Brasil foi sofrendo enorme desgaste, sendo gradativamente contestado até se romperem definitivamente no início do século XIX.

No caso do Brasil, as rebeliões separatistas foram as primeiras a revelar claramente a intenção dos participantes em lutar pela emancipação (independência) do Brasil em relação a Portugal e mostraram-se possuidoras de alguma consciência nacional, além de certa organização política e militar.

Inconfidência Mineira, Conjuração do Rio de Janeiro, Conjuração Baiana e a Insurreição Pernambucana não se limitaram a contestar apenas os aspectos da dominação colonial (impostos, abusos), mas questionavam o próprio Pacto Colonial, a Dependência e a Sujeição da colônia à metrópole.

Inicialmente vamos conhecer um pouco da Inconfidência Mineira, até porque hoje, dia 21 de abril, é Feriado de Tiradentes, este que é um dos personagens mais conhecidos da revolta separatista que ocorreu em Minas Gerais e que posteriormente na República, tornou-se o nosso herói, martir da Inconfidência Mineira.


2. INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789)


Julgamento de Tiradentes


Muito mais que uma luta entre o bem e o mal, a Inconfidência Mineira foi a primeira tentativa de rompimento dos laços com a Metrópole Portuguesa. Já bastante enriquecidos com as atividades mineradoras do início do século XVIII, os habitantes de Minas Gerais viam-se agora às voltas com a queda brusca da extração de ouro e pedras preciosas (diamante), e as constantes ameaças de cobrança de tributos atrasados.

Para o governo português, era urgente a recomposição das finanças imperiais, abaladas na segunda metade do século XVIII.

Estava difícil para os colonos conseguir pagar as cem arrobas anuais de ouro (1500 Kg), valor estipulado pela Coroa Portuguesa como tributo da capitania de Minas Gerais. As dívidas aumentavam nas mesma proporção das ameaças, sendo inevitável o confronto.

Com o Iluminismo despontando na Europa e os filhos da aristocracia local de Minas indo estudar em universidades europeias, principalmente em Coimbra, vários tiveram contato com as ideias ilustradas (iluministas) e liberais. Muitos ao retornarem, trouxeram para a colônia informações acerca da recém-criada República norte-americana, abrindo os olhos dos colonos mineiros.

Com a nomeação de Luís Antônio Furtado de Mendonça, visconde de Barbacena, para o governo de Minas Gerais em 1788, a coroa exigiu dele o estabelecimento da Derrama: a cobrança das cem arrobas  anuais de ouro(1500 kg) devidas à Metropóle, que recairia sobre todos os habitantes da capitania.

Tais notícias chegaram à população da capitania, acirrando os ânimos e aprofundando a insatisfação. Grande parte dos devedores da Metrópole era composta pela elite econômica e intelectual da sociedade mineira.

Aproveitando-se do clima gerado, muitos proprietários de terras e de minas, letrados e membros da administração envolveram-se numa conspiração que pretendia assassinar o governador da capitania e tornar Minas Gerais uma república independente. Além disso, tinham como objetivos a construção de uma universidade em Vila Rica (atual Ouro Preto) para desenvolver manufaturas, o que era probido pela Metrópole, libertar os escravos que nasceram no Brasil, perdoar as dívidas atrasadas, transferir a capital Vila Rica para São João Del Rey e criar uma Guarda Nacional composta de cidadãos.

Os planos foram elaborados em uma reunião, em Dezembro de 1788, na casa de Francisco de Paula Freire de Andrade, comandante militar da capitania. O início da rebelião foi marcado para fevereiro de 1789, quando imaginavam ser feita a cobrança da Derrama.

Diante da insatisfação da população, o governador suspendeu a Derrama, que foi oficialmente comunicada em 14 de março de 1789. Foi um alívio para os mineiros, que puderam escapar da pesada tributação. Mesmo assim havia alguns que deviam o pagamento do tributo, como os contratadores, homens que compravam da Coroa o direito de cobrar os impostos (o dízimo da Igreja e tributos de importação) por determinado tempo.

Entre esses estava Joaquim Silvério dos Reis, que ao saber do adiamento da Derrama, procurou uma outra forma de aliviar seus débitos com a Coroa, denunciando seus companheiros no dia 15 de março de 1789.


3. A DEVASSA

O Visconde de Barbacena comunicou os fatos ao vice-rei, Luís de Vasconcelos e Sousa, no Rio de Janeiro, que instituiu uma Devassa, espécie de processo, para apurá-los.

Imediatamente foi preso um dos conspiradores, Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, que além de alferes, primeira patente de um militar, era uma espécie de dentista da região. Era um dos maiores propagandistas do movimento, mesmo não sendo integrante da elite colonial.

Outros foram presos e para conseguirem a liberdade denunciaram outros companheiros, como Claudio Manoel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, ilustres poetas do Arcadismo brasileiro, , de sólida formação cultura, bem informados sobre a Filosofia das Luzes, ricos, possuidores de boas bibliotecas. Seriam eles que deveriam elaborar as leis e a Constituição do novo Estado.

Em 1790, Tiradentes resolveu assumir sozinho a iniciativa da rebelião, apresentando-se como único líder do movimento. Evidentemente não era verdade. Para a Metrópole, interessava caracterizar o movimento como insignificante, chefiada por um simples alferes inculto.

Encontrava-se aí um excelente "bode expiatório" para a aristocracia mineira, que retirava dos poderosos a responsabilidade da conspiração.

A rainha de Portugal, D. Maria I, conhecida como Maria, a Louca, condenou Tiradentes à morte por enforcamento, sendo seu corpo posteriormente esquartejado e exposto em praças públicas  de diversas cidades mineiras como forma de intimidação às possíveis revoltas.

Os "loucos desejos de uma sonhada liberdade", porém, continuaram existindo e eclodiram em três outros movimentos: as conjurações do Rio de Janeiro e da Bahia, no século XVIII, e a Revolta de Suassuna, em Pernambuco, ao raiar o século XIX.

Dia 15 de abril de 2011 trouxe uma notícia histórica interessante referente à Inconfidência Mineira. Observe:

Unicamp identifica ossadas de três inconfidentes mineiros

- Após dez anos de estudos, foram identificadas ossadas de três inconfidentes mineiros mortos há cerca de 200 anos. José de Resende Costa, Domingos Vidal Barbosa e João Dias Mota, ganharão lugar no Panteão do Museu da Inconfidência Mineira, em Ouro Preto (MG), onde irão se juntar aos restos mortais de 13 inconfidentes.

- A cerimônia de sepultamento está marcada para o dia 21 de abril, Dia de Tiradentes, e contará com a presença da presidenta, Dilma Rousseff, da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, do presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), José do Nascimento Júnior, além do governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, e do diretor do museu, Rui Mourão.


Pesquisador da Unicamp - ossadas de Inconfidentes


Doutor Eduardo Darude

4. O MITO TIRADENTES

Hoje, dia 21 e abril, é feriado de Tiradentes aqui no Brasil. Sendo um amante da História e educador não poderia deixar de abordar tema tão importante, mas de uma maneira diferente...

Vou apresentar a vocês algumas curiosidades sobre esse homem que se tornou herói nacional, mesmo após ter sido morto enforcado durante o a revolta separatista da Inconfidência Mineira como traidor da Coroa Portuguesa.


No dia 21 de abril de 1792 um homem anda em direção a um cadafalso, estrutura usada para execução, possuindo a semelhança de Jesus Cristo, o Salvador. Era Joaquim José da Silva Xavier, que beija os pés e perdoa o seu carrasco, recebe a alva (vestes brancas) e sente pesar em suas mãos um crucifixo... Generoso, arrependido e castigado, recebe a pena imposta como a forma única de ter perdoado os seus pecados. Caminha para a forca e quando o dia amanhece, estão abertas as portas para a sua eternidade.

Com a proximidade da Semana Santa, você deve se perguntar, como pode haver tantas coincidências? Teria o povo brasileiro presenciado a Paixão de Cristo milênios mais tarde, em pleno território nacional? Com tudo que tem direito: Judas, 12 apóstolos e ressurreição?

Diante da narrativa positivista oficial de alguns livros escolares, a resposta seria sim, só que dessa vez o personagem em destaque seria o grande líder da Inconfidência Mineira: Tiradentes.

Toda a narrativa apresentada foi inicialmente planejada pelos Franciscanos, que foram responsáveis pelos depoimentos dos enforcados. Colocaram Tiradentes como mártir, homem que entregou a sua vida pelos outros inconfidentes. e que aceitou a morte como pena pelos seus enormes pecados cometidos.

Posteriormente, veio a República e com ela vieram os construtores do nosso "Cristo Humanizado", perfeito herói nacional. Acertaram em cheio, pois com a visão religiosa, transmitida através de pinturas e ilustrações devidamente encomendadas, o alferes caiu no gosto do povo brasileiro e jamais deixou o imaginário político e social do brasileiro.

Assim como o herói nacional, o mito da origem moderna sobrevive no tempo e espelha a ideia de liberdade nacional. A Historiografia da Inconfidência Mineira e o jogo político e ideológico cumprem com suas funções de expandir a imagem religiosa, com boas doses de ilusão no consciente coletivo. E a cena cristã brasileira acalenta à sua maneira o virtuoso Tiradentes.

CURIOSIDADES SOBRE TIRADENTES

- As pinturas de Tiradentes mostradas no artigo foram feitas, respectivamente, por Décio Villares, Pedro Américo e Cândido Portinari.

Percebam que todos eles representam Tiradentes como Cristo, apesar do rosto verdadeiro nunca ter sido realmente conhecido. Todas demonstram a influência da religiosidade sobre a imagem do mártir da Inconfidência.

- Em 1870, o movimento republicano o elegeu como mártir cívico-religioso e antimonarquista. A data de sua morte tornou-se feriado nacional em 1890. A primeira pintura oficial também data deste ano, de autoria de Décio Villares, que apresenta Tiradentes como Cristo, com barbas e cabelos longos.

 







- Na verdade, segundo relatos da época, Tiradentes era alto, magro e muito feio. Ele nunca usou barba e cabelos longos. Como militar, o máximo que se permitia era um discreto bigode. Ele foi enforcado no Rio de Janeiro, com a barba feita e o cabelo raspado, no dia 21 de abril de 1792. Abaixo uma imagem que poderia ser bem próxima da realidade:


- Matéria publicada no site Folha Online mostra que, apesar de Joaquim José da Silva Xavier – o Tirantes – ter morrido há 219 anos até hoje alguns de seus descendentes recebem pensão do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A “Bolsa Tiradentes” é invenção da ditadura militar e já foi paga a mais sete parentes do mártir da Inconfidência, enforcado há 219 anos.

O benefício foi concedido pela primeira vez em 1969, quando o regime julgou ter encontrado os “últimos três trinetos” do alferes Joaquim José da Silva Xavier. Depois disso, outros quatro descendentes comprovaram o mesmo grau de parentesco e conseguiram receber a pensão, mesmo sem ter contribuído para o INSS.

- Cecília Meireles, grande escritora brasileira, em Romanceiro da Inconfidência, traz uma coletânea de poemas que conta a história de Minas do início da colonização até a Inconfidência Mineira na então capitania de Minas Gerais.

Veja um trecho da obra:

   " Atrás de portas fechadas,
à luz de velas acesas,
entre sigilo e espionagem,
acontece a Inconfidência.
E diz o Vigário ao Poeta:
"Escreva-me aquela letra
do versinho de Vergílio...
E dá-lhe o papel e a pena.
E diz o Poeta ao Vigário,
com dramática prudência:
"Tenha meus dedos cortados,
antes que tal verso escrevam...
LIBERDADE, AINDA QUE TARDE,
ouve-se em redor da mesa.

Através do poema, verifica-se no trecho grifado pelo Impacto na História que o lema da Inconfidência está estampada, em latim, na bandeira de Minas Gerais.




- Como não poderia deixar de indicar um bom filme para que vocês possam entender melhor o contexto histórico, deixo aqui a indicação de um filme de Oswaldo Caldeira, TIRADENTES, que traz um visão bem irreverente  e intrigante sobre os inconfidentes e claro, com enorme respaldo em pesquisas recentes, que foram comentadas aqui com todos vocês. Humberto Martins vem como Tiradentes e vários atores de prestígio, a exemplo de Paulo Autran, complementam a história. Mesmo sendo produzido em 1999, vocês já podem conferir em DVD esse excelente filme brasileiro.




Observa-se que tanto a Inconfidência quanto Tiradentes trazem enormes questionamentos que muitas vezes foram "engavetados" por descrições, depoimentos e uma historiografia oficial altamente positivista, que se preocupou somente com "nomes", "datas" e´"símbolos".

Espero que de agora em diante vocês possam entender o porquê do dia 21 de abril ter sido instituído como feriado de Tiradentes e de que forma se estabeleceu o mito do Herói Brasileiro republicano.

Um abraço e um excelente feriado para todos!!!

Até o próximo post com muito mais novidades!!! Impacto na História fazendo o estudo da História ficar bem mais divertido e interessante.

domingo, 17 de abril de 2011

IDADE ANTIGA

MESOPOTÂMIA - A vida entre dois rios

A geografia privilegiada do atual Iraque favoreceu o aparecimento das primeiras cidades-Estado do mundo


A Mesopotâmia (do grego "entre rios") é a região localizada entre os rios Tigre e Eufrates - território que se situa no atual Iraque -, onde surgiram as primeiras cidades-Estado do mundo. Ela faz parte do Crescente Fértil, área na qual brotou grande parte das civilizações antigas que se estende até o Egito.


MESOPOTÂMIA

Todo ano, quando a neve das montanhas da Armênia derretia, o Tigre e o Eufrates inundavam as planícies próximas às suas margens, cobrindo-as com uma camada de lama extremamente fértil. Isso atraiu vários povos para a região durante toda a Antiguidade.


SUMÉRIOS

Os primeiros habitantes da Mesopotâmia foram os Sumérios, lá instalados pelos menos desde 4000 a.C. Durante esse período, inventaram seu maior legado histórico: a escrita cuneiforme, feita com talhes em placas de argila, que servia para controlar a produção agrícola.


Escrita Cuneiforme

Evolução da Escrita Cuneiforme


Simbologia da Escrita Cuneiforme

Além da escrita cuneiforme, os sumérios se destacaram no desenvolvimento da arquitetura, com a construção dos Zigurates, enormes templos para os seus deuses.

As cidades-estados sumerianas, tradicionalmente, eram cidades-templos. Isto porque os sumérios acreditavam que os deuses haviam fundado as cidades para que fossem centros de cultos. Mais tarde, segundo a religião, os deuses limitavam-se a comunicar os soberanos as plantas das cidades e dos santuários. A ligação dos patésis aos ritos da cidade era extremamente íntima.

Os templos estavam ligados ao poder estatal e suas riquezas eram usufruídas pelos soberanos, chefe político e religioso ao mesmo tempo. "Vigário" da divindade, intermediário entre deus-rei e a humanidade. Essa era a figura do Patesi.


Zigurate


Os sumérios dominaram os semitas (povos nômades), e fundaram cidades como Kish e Ur. Por volta de 3200 a.C, já eram organizados em uma civilização.

Cada cidade já tinha governo próprio, centralizado na figura dos Patesi - reis que concentravam o poder militar, político e religioso. Havia também a aristocracia burocrática que cuidava dos interesses do rei, dos bens da casa real, do tesouro público, que recebe os impostos e etc.
 

Verificamos assim, que as famosas cidades-Estado não surgiram inicialmente na Grécia, como alguns podem questionar-se, mas com os povos antigos da Mesopotâmia.


IMPÉRIO BABILÔNICO

Por volta de 2000 a.C, uma nova invasão semita de origem à cidade da Babilônia, que se tornou importante centro político. Sob a liderança do rei Hamurabi, entre 1792 e 1750 a.C, a Mesopotâmia foi outra vez unificada, e teve início o I Império Babilônico.

Hamurabi elaborou o primeiro Código Jurídico completo com 282 leis - entre elas a severa Lei de Talião ("olho por olho, dente por dente"). O Império Babilônico, também conhecido como Amorita, durou até o século XVI a.C, quando tombou após as invasões do Hititas - nômades vindos do Cáucaso.

   

Monolito com o Código
de Hamurabi


Temos abaixo algumas das Leis de Talião que compuseram esse que foi um dos primeiros Códigos de Leis da Humanidade, o Código de Hamurabi:

- Se alguém acusa um outro, lhe imputa um sortilégio (crime), mas não pode dar a prova disso, aquele que acusou, deverá ser morto.
21º - Se alguém faz um buraco em uma casa, deverá diante daquele buraco ser morto e sepultado.

22º - Se alguém comete roubo e é preso, ele é morto.
127º - Se alguém difama uma mulher consagrada ou a mulher de um homem livre e não pode provar se deverá arrastar esse homem perante o juiz e tosquiar-lhe a fronte.

196º - Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá arrancar o olho.

200º - Se alguém parte os dentes de um outro, de igual condição, deverá ter partidos os seus dentes.

Desses dois artigos é que surgiu o provérbio mais conhecido acerca da Lei de Talião: "olho por olho, dente por dente".


ASSÍRIOS

No século IX a.C, outro povo começou a despontar como potência: os Assírios. Originários do norte do rio Tigre, conseguiram um vasto império, cujo auge foi entre os séculos VIII e VII a.C., nos reinados de Sargão II, Senaqueribe e Assurbanípal, aquele que construiu a famosa biblioteca da cidade de Nínive.



Império Assírio


Assírios em batalha


Guerreiros Assírios


Os assírios ficaram conhecidos pelo Exército poderoso e cruel, impondo violentos castigos aos povos conquistados como a empalação e a crucificação dos inimigos derrotados. Destaque para a utilização de carros de guerra puxados por cavalo, além do uso de arcos e flechas bem ornamentados para os conflitos.


II IMPÉRIO BABILÔNICO

Abalado por revoltas internas e invasões, o Império Assírio tombou em 612 a.C., diante de uma aliança entre medos (vindos das margens do Mar Cáspio) e caldeus (vindos do Sul da Mesopotâmia).

Sob o domínio dos caldeus, a Babilônia voltou a ser a capital da Mesopotâmia, o que deu origem ao II Império Babilônico.


Império Babilônico - Nabucodonosor


O apogeu ocorreu no governo de Nabucodonosor II (604 - 562 a.C.), que expandiu o território até a Palestina, escravizando o povo local, os Hebreus, no evento conhecido, até biblicamente diga-se de passagem, como o "Cativeiro da Babilônia".


Ruínas da Babilônia


Nabucodonosor também construiu a Torre de Babel e os Jardins Suspensos da Babilônia.


Ilustração - Jardins Suspensos da Babilônia


Ilustração - Torre de babel


Em 539 a.C., a Babilônia foi conquistada pelos persas, tornando-se uma de suas províncias. Encerrava-se dessa forma a era de autonomia da Mesopotâmia.

Contente por mais um tema muito importante ter sido abordado pelo Impacto na História, pois estão nesses povos as nossas origens... Por mais que venhamos evoluir em busca de mais e mais tecnologias, novos conceitos, uma sociedade cada vez mais robotizada, jamais devemos esquecer que foram os povos orientais que deram os primeiros passos para que estivéssemos aqui hoje.

Seus questionamentos nos trouxeram a arquitetura, a escrita, apesar de não deixar de mencionar que no período histórico anterior, denominado Pré-história, já se buscava soluções para os problemas que chegavam ao homem.

Entender as suas formas de organização, de religião e sua espetacular evolução nos faz cadavez mais agradecidos pela ânsia de conhecimento que o homem possui, desde os primórdios de nossa História.

Um abraço do Prof. Joka e boa semana!
Abaixo de toda essa pirâmide, vinha a população e seus diversos afazeres, fazendeiros, barqueiros, pescadores, criadores, negociantes, artesãos, enfim.

E para finalizar, havia escravidão. Esses escravos eram inimigos capturados, ou formas de pagamento de dívidas. Esses escravos porém, tinham alguns privilégios, como liberdade para se casar, por exemplo.

ANTIGO REGIME E MERCANTILISMO

"O Estado sou eu"

A frase, atribuída ao francês Luís XIV, mostra bem quem mandava na política da Idade Moderna: os reis. Veja como eles adquiriram e puseram em prática tal poder absoluto.

Cerimônia do beija-mão



Antigo Regime

O Antigo Regime foi o estilo de governo que marcou a Europa na Idade Moderna. Na esfera política, era caracterizado pelo Absolutismo, ou seja, o poder ficava todo concentrado nas mãos do rei; na esfera econômica, vigorava o Mercantilismo, marcado pelo acúmulo de capital realizado pelas nações.

FORMAÇÃO

Desde o fim da Idade Média, existia na Europa uma tendência de enfraquecimento do poder dos nobres, por causa do Renascimento comercial e urbano. Para os reis, que durante o período medieval tinham autoridade quase nula, esse era o momento ideal de reafirmar seu poder.

Em alguns países os soberanos contaram com o importante apoio da Burguesia, que tinha forte interesse na centralização política, pois a padronização de pesos, medidas e moedas e a unificação da justiça e da tributação favoreciam o desenvolvimento do comércio.

A nobreza, sem forças para se impor, acabou por aceitar a dominação real - em alguns casos, após sangrentos conflitos. Parte dela foi cooptada por meio da formação das cortes, constituídas por nobres luxuosamente sustentados pelo Estado.

Os reis puderam, assim, tomar para si todo o controle político, econômico e militar dos países. No auge desse processo de centralização, estabeleceu-se o Absolutismo.


TEORIAS

O fortalecimento do poder real era defendido por vários pensadores da época. Um dos filósofos absolutistas mais importantes e reconhecidos em todo o mundo foi o renascentista italiano, Nicolau Maquiavel, autor da obra política "O Príncipe". Em sua obra apoiou o uso de todos os meios necessários para o monarca aumentar a sua força política, lançando nesse momento sua famosa frase: "Os fins justificam os meios".

Nicolau Maquiavel


O Príncipe

  
Na Inglaterra o grande nome foi o de Thomas Hobbes, autor de O Leviatã. Ele dizia que os homens tendem a viver em constantes guerras e conflitos entre si, e para que se evitasse tais acontecimentos, seria necessário firmar um contrato social entre os indivíduos, e o cumprimento desse acordo só poderia ser garantido com o estabelecimento de um Estado forte, sendo para ele um "mal necessário", pois não havia como imaginar uma sociedade sem uma organização suprema do rei. Para Hobbes, "o homem é lobo do próprio homem", não havendo a possibilidade da sociedade se auto-organizar.


Thomas Hobbes


Ilustração de Leviatã



Leviatã

Na França, destacou-se o cardeal Jacques Bossuet, segundo o qual o rei era o representante de Deus na Terra, e por Direito Divino, não devia satisfação de seus atos. Foram nesse dois últimos países que o Absolutismo se estabeleceu de forma mas exemplar.


Jacques Bossuet



Teoria do Direito Divino


INGLATERRA

A Monarquia inglesa teve início em 1066, quando o duque da Normandia, William I (também conhecido como Guilherme, o Conquistador), invadiu o país e impôs o regime absolutista. O poder real, mesmo assim, teria outra forma, a limitada.

A Magna Carta, em 1215, e o Parlamento - instituição central da história política inglesa, criada em 1264 - submetiam às decisões do soberano à aprovação dos nobres.

A primeira fase do absolutismo inglês começou com a Guerra das Duas Rosas (1455-1485), quando as duas mais importantes famílias da nobreza do país, Lancaster e York, se enfrentaram pela sucessão do trono. Elas praticamente se exterminaram mutuamente, abrindo caminho para que um herdeiro político indireto de ambas assumisse o poder: Henrique VII, que fundou a dinastia Tudor.

Com a nobreza enfraquecida e o apoio popular, em razão do fim das guerras, Henrique VII fortaleceu sua autoridade. Seu filho e sucessor, Henrique VIII, foi além, ao promover a Reforma Religiosa no país. Como dica de um excelente filme histórico para entender o absolutismo inglês durante o governo de Henrique VIII, a história com Ana Bolena e a separação da Igreja Católica Romana, indico "A Outra", que traz a vencedora do Oscar em "Cisne Negro", Natalie Portman, Scarlett Johansson e Eric Bana, além de grande elenco. Você vai entender de que forma surgiu  e se firmou o Aglicanismo inglês, religião oficial do país ainda hoje.


                                Filme: A Outra

O auge do Absolutismo inglês ocorreu entre 1558 e 1603, no governo de Elizabeth I, hábil administradora, que conseguiu manter o Parlamento sob realtivo controle e promoveu grande expansão da economia. Em seu reinado, a Inglaterra derrotou a invencível armada da rival Espanha e fundou a primeira colônia inglesa na América. Após a sua morte, o país viveria um período de conflitos entre o rei e os setores ligados à burguesia que resultaria no fim do Absolutismo. Veja abaixo algumas ilustrações da rainha mais temida durante o Absolutismo Europeu, Elizabeth I, que foi chamada pelo rei espanhol Felipe II de "castigo protestante"após a sua humilhante derrota para a marinha inglesa.









Mais uma vez indico a todos vocês excelentes filmes para compreender o governo absolutista da magnífica Rainha Elizabeth I, uma das mulheres que marcaram a História Mundial. Curiosamente, a atriz Cate Blanchett fez dois filmes como a protagonista Elizabeth!!


                              Filme: Elizabeth


                       Filme: Elizabeth: A Era de Ouro


FRANÇA

Na França, o Absolutismo seria mais consistente e duradouro. A autoridade real e o sentimento de nacionalidade começaram a a se fortalecer no país após a vitória sobre a Inglaterra na Guerra dos Cem Anos (1337-1453).

Nas décadas seguintes, os monarcas ampliaram os territórios sob seu domínio e, aliados à burguesia, estenderam o controle real sobre a economia. A nobreza passou a integrar uma numerosa corte e formou-se, assim, uma grande aliança entre o monarca, os burgueses e os nobres, que duraria até a Revolução Francesa.

Na segunda metade do século XVI, a França viveu intensos conflitos entre Católicos e Protestantes. Destacou-se o episódio da Noite de Sao Bartolomeu, em 24 de agosto de 1572, quando milhares de protestantes foram mortos por ordem da coroa. Os conflitos terminaram com a tomada do poder por Henrique IV, que reconheceu os direitos dos protestantes pelo Edito de Nantes, de 1598. Fortalecido após a pacificação do país, ele deu início à dinastia dos Bourbon.


Noite de São Bartolomeu

                      Protestantes assassinados pela coroa

Seu sucessor, Luís XIII, nomeou primeiro-ministro o cardeal Richelieu, que intensificou a centralização do poder e a política mercantilista. No campo externo, interveio na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), contribuindo para o esfacelamento do Sacro Império Romano-Germânico e para a transformação da França na potência continental.

No governo seguinte, de Luís XIV (1643-1715), o absolutismo chegou ao auge. Conhecido como o Rei-Sol, ele passou a viver em clima de luxo exagerado, na corte, no Palácio de Versalhes, fora de Paris.

O modo de vida do rei Luís XIV tornou-se símbolo do absolutismo francês, ficando a economia a cargo do ministro Colbert, um burguês que levou ao extremo a política mercantilista.


                               Luís XIV - O Rei Sol


                     Palácio de Versalhes - França



                      Versalhes - Galeria dos espelhos



                     Biblioteca de Luís XIV


VOCÊ SABIA?

Símbolo máximo do Absolutismo Francês, o Palácio de Versalhes exemplifica bem a excentricidade de Luís XIV, conhecido como Rei Sol. O prédio tem 1,4 mil fontes e vários salões suntuosos - em apenas um deles, por exemplo, havia 357 espelhos. Ao todo, 36 mil homens trabalharam em sua construção.


MERCANTILISMO

Uma série de medidas econômicas, conhecidas pelo nome de mercantilismo, garantiu, durante o Antigo Regime, a manutenção do Estado Absolutista e de seu suntuosos gastos com o aparelho administrativo, o Exército e, principalmente, com a corte.

Possuía como princípios:

         1) Metalismo: era a base da política mercantilista e trazia a ideia de que a riqueza de um país dependia de sua capacidade de acumular metais preciosos. Mais tarde, percebeu-se que isso não bastava, sendo necessário desenvolver a produção interna.

         2) Balança comercial favorável: estipulava que era necessário comprar barato e vender caro seus produtos, para que o Estado obtivesse o chamado atualmente Superavit, ou seja, evitar ao máximo importar produtos e intensificar a produção interna para vender e expandir para outros mercados no mundo.

         3) Protecionismo alfandegário ou medidas protecionistas: estipulavam barreiras alfandegárias para produtos estrangeiros, o que favorecia a manufatura e o artesanato nacionais.   

        4) Pacto colonial: como a conquista e a exploração de colônias eram fundamentais, os Estados absolutistas europeus retiravam os recursos que bem desejavam de seus domínios em outros continentes e forçavam os povos colonizados a comprar produtos fabricados na metrópole.


Mercantilismo

                                            Mercantilismo


                                         Pacto Colonial




Ilustres visitantes do Impacto na História, a cada dia vejo o quanto os acontecimentos históricos estão inseridos em vários setores de nossa sociedade, seja na religião, política ou economia, como vimos com mercantilismo. Alguns de seus princípios ainda hoje são utilizados por muitas das potências econômicas mundiais.

Espero que tenham aproveitado bastante as informações que foram disponibilizadas a todos vocês e que sejam expandidas para o seu amigo, irmão e para todos que não se contentam com a mesmice das informações positivadas da História mecânica, estática...

O Impacto na História chega para realmente mostrar de uma maneira mais interessante o que os fatos históricos escondem por trás dos livros e das simples informações que em nenhum momento são atraentes.

Fiquem ligados, pois no próximo post virão questões direcionadas ao ENEM ok! O gabarito somente no post seguinte às questões... Desejo um bom início de semana a todos e nos encotramos no próximo post....

Abraço do prof. Joka!!